‘O Coruja’, de Aluísio Azevedo, da Coleção Clássicos Ateliê, em oferta no site

A Coleção Clássicos Ateliê dá a público sua edição de O Coruja, romance de Aluísio Azevedo. Uma história em que há algo de patético, trágico e alegórico. (acesse aqui).


Trata-se de uma edição criteriosa quanto ao estabelecimento do texto do autor, com atualização mediante o Acordo Ortográfico de 1990. Notas editoriais foram acrescidas, sobretudo, em vista do leitor em formação.
Um ensaio luminoso de Maria Schtine Viana antecede o texto da obra, esclarecendo aspectos críticos relevantes e inerentes à narrativa. Destaca-se também um posfácio com informações sobre a vida e a obra de Aluísio Azevedo com farta iconografia.


Maria Schtine Viana atualmente é investigadora do Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa (CHAM-UNL) e membro do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT-UNL). O volume se enriquece com as ilustrações do artista plástico Kaio Romero.

Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo (1857-1913) foi escritor, diplomata, jornalista e caricaturista. Irmão mais novo do dramaturgo Artur Azevedo, com quem escreveu alguns esboços de peças teatrais. Muito cedo revelou pendores para o desenho e para a pintura, dom que mais tarde lhe auxiliaria na produção literária. Estudou na Academia Imperial de Belas-Artes, no Rio, quando começou a trabalhar como caricaturista nos jornais O Fígaro, Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. Para sustentar a família, abandona os desenhos e começa sua carreira literária. Seu primeiro romance foi Uma Lágrima de Mulher (1879). Em 1881, em período de crescente efervescência abolicionista, publica o romance O Mulato, obra que deixa a sociedade escandalizada pelo modo cru com que desnuda a questão racial e inaugura o Naturalismo na literatura brasileira. É autor de vários romances de estética naturalista: O Mulato (1881), Casa de Pensão (1884), O Cortiço (1890) entre outros.

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