LANÇAMENTO: Ateliê Editorial lança a obra ‘Sem Aqui, Nem Agora’, de M. A. Amaral Rezende

A Ateliê Editorial lança a obra Sem Aqui, Nem Agora, de M. A. Amaral Rezende.

Um não lugar, escuro, negro de fumo. Sem luz, sem tempo, espaço mínimo, mas sem limites. Só o frio, sem frio demais. Uma cadeira e uma mesa. Nada a fazer, a não ser escrever. Porém, “nada como não esperar”, diz o Narrador. O ruído da escrita, o raspar da caneta no papel, é o único sinal de vida aparente, mas que não se escuta. O resto, tudo é incerteza. Impossível ver a página em branco ou a página escrita. Pura negatividade. Mesmo assim, o livro se escreveu e se salvou não se sabe como, nem por quem ou quando.

M. A. Amaral Rezende é escritor, estudioso de Pintura, fotógrafo e consultor de Branding. Discípulo dos poetas do grupo Noigandres, no Brasil, e de Maurice Roche, na França. Em suas obras, concentrou-se em encontrar uma resposta estética à questão “o que é o desejo de um homem por uma mulher?” Esta busca o levou aos mistérios da relação entre o amor e o desprezo – a coluna central de Mulheres de Passagem, histórias de amor e morte. Sempre com o prazer de uma escrita sádica e rigorosa, lição de Thomas Mann, via Haroldo de Campos: “Meisterludi, rigor!”, 1967.

Confira também outras obras do autor publicadas pela Ateliê Editorial:

Ao recordar uma viagem a Paris com a mulher amada, um homem reflete sobre o difícil ato de entrega que faz dos amantes prisioneiros um do outro. Nesta bela prosa de introspecção, o leitor acompanha os momentos de paixão que o narrador viveu na “cidade-luz”, cenário perfeitamente integrado às suas recordações melancólicas. Com a separação, o que sobra é apenas a idealização daquela mulher, responsável por um sentimento que o narrador descreve como uma “febre que dura já não sei quanto tempo”. (clique aqui).

Nesta coletânea de contos e vinhetas, M. A. Amaral Rezende metaboliza em literatura a difundida prática masculina da observação, cobiça e conquista do corpo da mulher. Uma prática ancestral que precede ou mesmo dispensa o amor, mas que não deixa de ser profundamente amorosa em sua devoção à beleza e ao arrebatamento que ela produz. Estas Mulheres de Passagem desfilam diante dos olhos do narrador, seja em sua mirada direta de caçador de praia, seja nas lentes da câmera fotográfica com que ele atrai sua caça. Mas quem se apaixona é o leitor, convidado a desejá-las, tocá-las, tê-las por uns fugazes instantes – e depois dar a elas os mais delirantes destinos. (clique aqui).

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