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Ateliê lança Introdução ao Estudo de Fernando Pessoa, escrita por Fernando Cabral Martins

Obra de um dos mais importantes críticos pessoanos é excelente roteiro para o entendimento do poeta português Além de todo o trabalho conhecido de Fernando Pessoa, o autor deixou ainda um conjunto de textos inéditos. Segundo Fernando Cabral Martins, nos últimos anos foi considerável o avanço na publicação desse material, bem como no conhecimento dos vários aspectos de uma obra muito vasta. Por isso, em Introdução ao Estudo de Fernando Pessoa ele buscou apresentar uma visão geral da escrita e da atividade pública do maior poeta português moderno, cujos documentos originais foram encontrados em 1935, ano de sua morte, em…

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Como entendemos o mundo: estruturas mentais

Acompanhe a seguir a última parte do texto: Frames, senso comum e comunidades interpretativas Antônio Suárez Abreu* “Frames são estruturas mentais que moldam a maneira como vemos o mundo.”[5]Frames contêm características e expectativas ligadas a uma situação.   Se pensamos em casamento, associamos imediatamente a essa situação características como vestido de noiva, igreja, alianças, padrinhos, festa, bolo de casamento etc.   Se pensamos em Natal, associamos imediatamente a essa situação características como nascimento de Cristo, árvore de natal, confraternização, presentes etc.  Todas essas particularidades estão também associadas a expectativas ou “scripts”.   Esperamos que, ao iniciar-se um casamento na igreja, o noivo esteja…

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Como entendemos o mundo: as emoções

As emoções e os sentidos das coisas Antônio Suárez Abreu* As emoções desempenham um papel importante em nossas vidas.  Às vezes, elas nos fazem desprezar a própria realidade dos fatos.  Se agíssemos apenas racionalmente, ninguém jogaria na Megassena, por exemplo, e ela iria à falência.  Afinal, a probabilidade de ganhar é de uma em 50 milhões.  Só por comparação, a probabilidade de você ser atingido por um raio é uma em 1.576.  A possibilidade de você ser canonizado é de uma em 20 milhões.  Ou seja, é mais fácil você ser morto por  um raio, ou ser canonizado, do que…

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Como entendemos o mundo: uma visão cognitivista

Como entendemos o mundo? Esta pergunta, sobre a interpretação que as pessoas têm do universo que as rodeia, sempre intrigou a todos. Neste texto de três partes, o Professor Antônio Suárez Abreu aborda o tema. Na primeira parte, fala sobre como nossas experiências interferem nesse entendimento. Antônio Suárez Abreu* “Só entendemos aquilo que já existe em nós.”Paulo Bonfim   O passado e o sentido das coisas   Com base no senso comum, as pessoas pensam que aquilo que veem no mundo preexiste ao entendimento.   Ledo engano.  Tudo aquilo que vemos e sentimos é resultado da maneira como nossas mentes são formatadas, em…

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Bibliofilia: amor pelos livros em forma e conteúdo

Por Renata de Albuquerque*   Está no dicionário. Bibliofilia é “amor aos livros, em especial aos belos e raros e de relevância histórica ou cultural”. É também a “ciência ou arte do bibliófilo”, pessoa que tem amor por livros ou que os coleciona. A diferença entre leitores e bibliófilos, entretanto, muitas vezes desaparece na prática. Quem lê por prazer ama os livros, não apenas o conteúdo deles, mas sua forma e sua estética. Um prazer que pode vir de novidades ou raridades; de lançamentos ou de uma conquista em um garimpo feito em sebos: aquela satisfação ímpar de encontrar, depois…

Macunaíma: edição artesanal para colecionadores

Macunaíma ganha projeto gráfico artesanal para colecionadores Por: Gustavo Piqueira*   O convite para trabalhar com Macunaíma partiu do Plínio Martins, na metade de 2016. Creio que ele achou que eu e Macunaíma formaríamos uma boa dupla… Ele disse para que eu tivesse total liberdade na concepção da edição. A princípio eu não fazia a menor ideia de por onde seguir.  Porém, como a obra de Mario de Andrade entrou em domínio público este ano e foram publicadas outras edições de Macunaíma — algumas delas, aliás, bem bacanas — me pareceu que o caminho de uma edição artesanal faria sentido…

XV Concurso “Fritz Teixeira de Salles” de Poesia recebe inscrições até 31/01/17

O XV Concurso “Fritz Teixeira de Salles” de Poesia, organizado pela Fundação Cultural Pascoal Andreta, tem inscrições abertas (e gratuitas) até o último dia de janeiro. Cada autor poderá concorrer com até dois poemas de tema livre, inéditos, e em língua portuguesa.Os melhores receberão premiação em dinheiro e terão seus textos publicados. Mais informações: http://fundacaopascoalandreta.com.br/CONCURSO-DE-POESIA.php

“Cicatriz” revela o corte como procedimento da escrita

Por: Renata de Albuquerque O quarto livro de poemas de Eduardo Guimarães traz para os leitores poemas reunidos entre 1995 e 2015. Os vinte anos que o poeta usou para concluir sua obra significaram, para ele, o processo de refinamento, em que ele reescreveu, editou, incluiu e excluiu poemas, em um processo que deixou marcas profundas no poeta e que podem ser percebidas no resultado final, não por acaso, chamado de Cicatriz. A seguir, ele fala sobre o livro recém-lançado:   O que o estimulou a trabalhar em Cicatriz? Quais foram suas inspirações para este livro? Eduardo Guimarães: Escrever poesia…

Novos Poemas reúne a produção de Carlos Vogt já postada na internet

Por: Renata de Albuquerque Novos Poemas, do poeta e linguista Carlos Vogt, reúne três pequenas coletâneas: “Bandeirolas”, “Bolinhos de Chuva” e “Dedo de Moça”. As duas primeiras não tinham aparecido em livro ainda, mas os poemas já haviam sido apresentados em canais da internet, como na página de poesia do autor: Cantografia. A terceira, por sua vez, foi publicada em 2011. A seguir, o autor fala sobre o recente lançamento: Quais foram suas principais motivações e influências para este Novos Poemas? Carlos Vogt: As influências permanecem como um dos substratos culturais e poéticos que foram se manifestando nos livros anteriores,…

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Por que leio histórias de amor?

A cliente Eliane Fernandes resolveu participar da Campanha #tempodeler. A seguir, ela compartilha com os leitores do Blog o que a motiva a ler e sua história – recente – de amor pelos livros. Eliane Fernandes* Posso dizer que eu leio histórias de amor porque não é difícil admirar e me apaixonar por descrições, situações, personagens e enredos escritos em obras como Iracema, de José de Alencar, por exemplo: “A alegria morava em sua alma. A filha dos sertões era feliz, como a andorinha que abandona o ninho de seus pais e emigra para fabricar novo ninho no país onde começa a…