“Espero conseguir estimular meus possíveis leitores a outras aventuras reflexivas neste universo fértil e deleitável da literatura grega antiga”, Mary de Camargo Neves Lafer, tradutora da obra ‘ Engenhos da Sedução – O Hino Homérico a Afrodite’

A Ateliê Editorial e Editora Mnema publicam a obra Engenhos da Sedução – O Hino Homérico a Afrodite em Quatro Ensaios e uma Tradução.

Hino Homérico a Afrodite conta com a apresentação e tradução de Mary de Camargo Neves Lafer, prefácio de Olgária Matos, e ilustrações da artista plástica Bia Wouk. Segundo o professor e escritor José de Paula Ramos Jr.: “Os leitores afeiçoados aos textos clássicos encontrarão nos ensaios não só postulações esclarecedoras, mas também o apoio na erudição das referências bibliográficas. Os leitores não especializados, mas fascinados pelo universo da cultura grega antiga, terão prazer e satisfação na leitura desta bela produção de Mary Lafer”.

Mary de Camargo Neves Lafer é professora de Língua e Literatura Grega na USP, onde se formou, fez sua dissertação de mestrado e sua tese de doutorado. Tradutora de poesia grega do período arcaico, recebeu o prêmio da APCA – 1996 pela tradução de Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo. Estudou e fez pesquisa na E.H.E.S.S. em Paris sob orientação de Nicole Loraux, tendo seguido os seminários de Jean-Pierre Vernant, Pierre Vidal-Naquet e Marcel Detienne. Em Genebra, frequentou os cursos de George Steiner e, em Lausanne, os cursos de Claude Calame. Fez pesquisas no Center for Hellenic Studies em Washington D.C., na Fondation Hardt em Genebra e no Centre Louis Gernet em Paris.  

Mary de Camargo Neves Lafer

Na Breve Apresentação do livro, a tradutora comenta:

Um mito propõe sempre uma profusão de interpretações. Neste volume, apresento cinco leitura do relato mítico contido no Hino Homérico a Afrodite: quatro consideram aspectos diversos da obra literária e o quinto é a leitura feita por uma artista plástica. A rigor, temos ainda uma sexta leitura, que é a própria tradução.

Minha intenção é oferecer um livro que alcance não apenas aqueles que já estudam o mundo helênico antigo, mas também aqueles que não têm formação específica nessa área de estudos. As notas e a bibliografia respeitam as normas acadêmicas, porém, o tom em que escrevi os comentários não segue necessariamente essas convenções. Espero conseguir estimular meus possíveis leitores a outras aventuras reflexivas neste universo fértil e deleitável da literatura grega antiga.

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