Alcir Pécora elege, na Folha de S. Paulo, ‘A Elite nos Bastidores do Modernismo’ e ‘O Filósofo de Malta’, de Couto Barros e organizadas por Maria Eugenia Boaventura, como as melhores leituras de 2022

Na Folha de S. Paulo, o professor e crítico literário Alcir Pécora elegeu as obras ‘A Elite nos Bastidores do Modernismo’ e ‘O Filósofo de Malta’, de Couto Barros e organizadas por Maria Eugenia Boaventura, como as melhores leituras de 2022. Os livros foram publicados pela Ateliê Editorial, em coedição Editora Unicamp, e já estão à venda. Leia a matéria na íntegra aqui.

Confira abaixo um trecho da matéria:

AS OBRAS

A ELITE NOS BASTIDORES DO MODERNISMO PAULISTA

Em A Elite nos Bastidores do Modernismo Paulista, Maria Eugenia Boaventura descreve a trajetória familiar, jornalística e política de Couto de Barros explorando o rico material iconográfico e documental conservado no acervo da família e em diferentes instituições paulistas. A partir de uma pesquisa rigorosa, Boaventura reconstrói a vida de uma figura de notoriedade e relevância na vida cultural de São Paulo no século XX.

O FILÓSOFO DE MALTA

Os textos reunidos nesse volume, organizado por Maria Eugenia Boaventura, traduzem um esforço de reflexão abrangente, sem preocupação normativa ou rigor metodológico. Como crítico, é constante sua disposição de analisar o aspecto estético, de tentar explicar a arte moderna, o trabalho do artista e também de reconhecer a importância do leitor no processo de constituição das obras. Em sua produção, Couto prima pela clareza e pela estratégia de informar o público e convidá-lo à leitura das obras de uma plêiade de modernistas do porte de Oswald e Mário de Andrade, Sérgio Milliet, Alcântara Machado, Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira e Graça Aranha.

Antônio Carlos Couto de Barros (1896-1966), tratado por Couto de Barros, ou simplesmente Couto, participou ativamente do cenário econômico e cultural paulistano durante o século XX. Com uma extensa produção publicada nos principais periódicos das décadas de 1920 e 1930 (Klaxon, Estética, Revista do Brasil, Terra Roxa e Outras Terras, Verde, Ariel, O Mundo Ford, Revista Nova, Geografia, Diário Nacional, A Gazeta, A Manhã, O Estado de S. Paulo), o modernista seguiu uma atividade intelectual empenhada em pensar e servir ao país.

Maria Eugenia Boaventura – Doutora em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo, em seguida Professora Titular da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Crítica e História Literárias, com ênfase nos seguintes temas: Modernismo, Oswald de Andrade, Mário Faustino, Literatura contemporânea, Crítica genética, Crítica textual, entre outros.

Couto Barros

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