FLIP homenageia Euclides da Cunha

O autor homenageado da 17ª Festa Literária Internacional de Paraty – FLIP 2019 – é Euclides da Cunha. Durante o evento, acontecem várias atividades, encontros e reflexões sobre o autor de Os Sertões. A abertura, a cargo da crítica literária Walnice Nogueira Galvão, rememora a importância da obra de Euclides da Cunha para a cultura brasileira.

O carioca Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909) foi militar, jornalista e escritor. Sua cobertura da Guerra de Canudos (1896-1897) foi compilada no volume Os Sertões, uma referência para a literatura pré-modernista brasileira e para o jornalismo de sua época – um livro reportagem que ainda desperta interesse.

Para entrar no clima da Festa, a Ateliê, durante a FLIP 2019, dá descontos em três livros de seu catálogo que são essenciais para entender a importância de Euclides da Cunha:

Sertões, Os – Campanha de Canudos, de Euclides da Cunha

Os Sertões – Esta é a edição mais completa do clássico de Euclides da Cunha. Além do texto rigorosamente restaurado conforme as fontes mais autorizadas, possui cerca de três mil notas, auxiliando o esclarecimento do difícil vocabulário euclidiano. É a primeira edição com minucioso e inédito índice onomástico de lugares e pessoas; acurada cronologia da vida e obra do autor; vinte e quatro páginas de iconografia, com informações desconhecidas sobre o assunto; e prefácio elucidativo do organizador, Prof. Leopoldo Bernucci, que aborda o problema das diferentes linguagens de Os Sertões e de suas qualidades artísticas.

Euclides da Cunha – Uma Odisseia nos Trópicos – Livro vencedor do Prêmio Jabuti, esta biografia escrita por Frederic Amory, traduzida por Geraldo Gerson de Souza e apresentada por Leopoldo Bernucci abandona os mitos e dá destaque ao gênio sem separá-lo de suas misérias. Assim, aprofunda e esclarece aspectos da vida e da obra de Euclides da Cunha até então pouco estudados.

O Pai – A morte de Euclides da Cunha é um dos episódios mais trágicos da literatura brasileira. Sua esposa, Ana, tornou-se amante do cadete Dilermando de Assis. Ainda casada com Euclides, teve dois filhos de Dilermano. Em 1909, o escritor confronta o amante de Ana, mas este reage e mata o escritor. Ana e Dilermando, então, casam-se, mas se separam depois de cerca de uma década. O Pai, livro escrito por Dirce de Assis Cavalcante, conta como a autora descobriu que era “filha de um assassino”. Ela é a filha que o general Dilermando teve depois de se separar de Ana. No decorrer do depoimento, acompanhamos como ela perdeu e recuperou a estima pelo pai, protagonista da tragédia.

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