Mês da Tradução: obras em oferta no site da Ateliê Editorial

30 de setembro comemora-se o Dia do Tradutor e da Tradutora. E a Ateliê Editorial começa uma promoção em seu site com ofertas nos livros traduzidos e bilíngues no mês todo (CONFIRA AQUI).

O Blog da Ateliê apresenta uma seleção de livros em oferta para celebrar a data:

Geórgicas (de R$98,00 – por R$68,60)

Apresenta-se aqui ao leitor o texto latino das Geórgicas ao lado de sua tradução por Odorico Mendes. A edição é ricamente anotada para esclarecer alusões mitológicas, o vocabulário técnico e preciso que o tradutor emprega em sua versão, a sintaxe que não raro imita os torneios expressivos do original etc.; as notas trazem, enfim, todo tipo de explanação que possa facilitar sua leitura por um não especialista. Reproduzem-se também os comentários do próprio Odorico, que revelam as concepções de tradução desse “patriarca da tradução criativa” no Brasil, nas palavras de Haroldo de Campos. Por fim, apresentam-se análises minuciosas dos modos vários e instigantes com que o tradutor busca recriar em português efeitos de som, ritmo e ordem das palavras que encontra no original de Virgílio.

Aldo Manuzio. Editor. Tipógrafo. Livreiro (de R$75,00 – por R$52,50)

De 1500 a 1515, Manuzio editou cerca de cento e cinquenta títulos, formou um catálogo invejável e inovou o modo de fazer livros. Entre suas invenções, destacam-se a letra cursiva, o formato de bolso, as coleções temáticas e os conselhos editoriais. Tudo isso rendeu a ele respeitabilidade como editor, tipógrafo e livreiro, e um lugar de destaque na história do livro. A obra de Satué recupera essas contribuições, que ainda hoje são fundamentais para quem se dedica à arte da edição.

William Morris – Sobre as Artes do Livro (de R$160,00 – por R$96,00)

Sempre que se faz necessário apontar um marco inicial do movimento de private press, escolhe-se a publicação, em 1891, de The Story of the Glittering Plain, escrito por William Morris, primeiro título editado pela Kelmscott Press com o objetivo de recuperar a beleza do livro, perdida em meio às tiragens cada vez mais apressadas e descuidadas da imprensa regular. Todos os componentes de uma obra (a escolha do texto e da fonte tipográfica, a composição dos tipos, o papel, a tinta, a “decoração” e a encadernação) deveriam ser planejados e executados manualmente com o máximo de cuidado e excelência para, juntos, produzirem o “livro ideal”. Os mais de cinquenta livros que Morris editaria nos anos seguintes obedeceram, todos, à busca por esse padrão ideal de qualidade.

Sementes Aladas (de R$56,00 – por R$39,20)

Percy Bysshe Shelley é um dos maiores poetas ingleses de todos os tempos. Foi o mais revolucionário entre os românticos ingleses. De ascendência nobre e maior amigo de Lord Byron, foi propagador das ideias socialistas e do amor livre. Legou-nos alguns dos mais inspirados poemas de língua inglesa como “A uma Cotovia”; “Ode ao Vento do Oeste”; “Julian e Maddalo”, que retrata uma conversa entre ele e Byron passada em Veneza; e “Adonais”, um réquiem poético a John Keats.

Trajetória em Noite Escura (de R$65,00 – por R$45,50)

Misto de narrativa autobiográfica, confessional e de formação, Trajetória em Noite Escura é um dos resultados mais interessantes da experiência naturalista japonesa. Nele, o processo de modernização e ocidentalização da sociedade japonesa aparece geralmente como pano de fundo. Tokitô Kensaku, personagem principal, vive em conflito consigo mesmo e com o mundo que o rodeia: ou ele pertence à velha guarda e não aceita os novos costumes que se impõem, ou tem espírito inovador mas sente dificuldade de encontrar-se no limiar entre o velho e o novo.

O Horizonte da Minha Pele (de R$60,00 – por R$42,00)

A Cuba pré-revolucionária, dos pobres pescadores, dos deselegantes automóveis russos, sobretudo, a Cuba dos fortes laços afetivos, que nem o tempo, nem os políticos conseguiram eliminar. Este é o cenário do fascinante relato autobiográfico e poético de Emilio Bejel, escritor cubano gay, que nos transporta à década de 1950 para dar início a uma odisseia pessoal que terminará nos nossos dias. Bejel não busca fazer de sua obra um mero espelho de suas experiências, mas sim oferecer uma rica representação dos momentos mais relevantes, cativando com sua prosa irônica, maleável, fluída, picante e salpicada de um atrevido e hilariante humor. Este livro é uma deliciosa aventura caribenha, a que se acrescenta admirável experiência com a cultura norte-americana.

Deixe uma resposta