Mês da Tradução na Ateliê Editorial – livros em oferta

30 de setembro comemora-se o Dia do Tradutor e da Tradutora. E a Ateliê Editorial começa uma promoção em seu site com ofertas nos livros traduzidos e bilíngues no mês todo (CONFIRA AQUI).

O Blog da Ateliê apresenta uma seleção de livros em oferta para celebrar a data:

Nos 700 anos da morte de Dante Alighieri (1265-1321),  a Ateliê Editorial reedita a Divina Comédia, uma das obras-primas da literatura mundial. E reedita mantendo o texto e o projeto gráfico inovador da edição anterior (leitura descendente nos círculos do Inferno e leitura ascendente no Paraíso). Além de trazer de volta a primorosa tradução do erudito italiano João Trentino Ziller publicada originalmente em 1953, em Minas Gerais – a presente reedição do poema oferece as ilustrações de Sandro Botticelli, perdidas durante séculos e identificadas somente na década de 1980. (CLIQUE AQUI).

Desde a Arte de Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil, de José de Anchieta, de 1595, vários utilíssimos dicionários dessa língua foram organizados e publicados por diferentes autores. Este livro de Ermano Stradelli, no entanto, contém uma diferença que o torna um documento de grande relevância linguística, sociológica e antropológica. Tendo vivido e trabalhado na região amazônica, onde morreu, sendo fluente na língua geral, recolheu um vocabulário vivencial da língua nheengatu. Não mais as relíquias dos tempos iniciais da Conquista, mas a língua nheengatu já adaptada à conceituação e à descrição de coisas e situações da sociedade que dessa Conquista resultou. O nheengatu como língua dinâmica, o que explica sua vitalidade até os dias de hoje em várias regiões do Brasil, como o Alto Rio Negro, onde é língua oficial. (CLIQUE AQUI).

Encenada pela primeira vez na virada dos anos 1580 para os 1590, A Trágica História do Doutor Fausto, de Christopher Marlowe, rapidamente se transformaria numa referência para o Teatro Elisabetano. Para além das fronteiras da Inglaterra, a peça se tornaria um marco na instituição do tema fáustico, um dos mais poderosos mitos literários da modernidade. (CLIQUE AQUI).

O Romantismo modificou radicalmente o senso do sublime. A subjetividade e o pensamento irracional ganharam prestígio, fazendo surgir uma nova forma de arte. Neste conjunto de ensaios, o crítico e musicista Charles Rosen passeia pela obra de autores como Balzac, Byron, Flaubert, Hölderlin e Wordsworth. Analisa também gênios da pintura e da música romântica. Neles, busca certos elementos que possam enriquecer as leituras possíveis daquele contexto histórico e da arte que então se produziu. (CLIQUE AQUI).

Sempre que se faz necessário apontar um marco inicial do movimento de private press, escolhe-se a publicação, em 1891, de The Story of the Glittering Plain, escrito por William Morris, primeiro título editado pela Kelmscott Press com o objetivo de recuperar a beleza do livro, perdida em meio às tiragens cada vez mais apressadas e descuidadas da imprensa regular. Todos os componentes de uma obra (a escolha do texto e da fonte tipográfica, a composição dos tipos, o papel, a tinta, a “decoração” e a encadernação) deveriam ser planejados e executados manualmente com o máximo de cuidado e excelência para, juntos, produzirem o “livro ideal”. Os mais de cinquenta livros que Morris editaria nos anos seguintes obedeceram, todos, à busca por esse padrão ideal de qualidade. (CLIQUE AQUI).

Finnegans Wake agora se apresenta em volume único, com o premiado aparato  crítico de Donaldo Schüler e apresentação de Henrique P. Xavier. Esse volume inaugura a coleção rolarriuana (CLIQUE AQUI).

Por muito tempo, prevaleceu nas leituras críticas de Dom Casmurro o tom malicioso sobre a personalidade de Capitu. Helena Caldwell analisa a obra-prima de Machado de Assis afastando-se dessas interpretações machistas e revelando o nexo que o escritor estabelece com Otelo, de Shakespeare. Publicado em 1960, este clássico dos estudos machadianos só foi traduzido para o português mais de quarenta anos depois, chegando agora ao leitor interessado num dos maiores artistas que o Brasil já teve. (CLIQUE AQUI).

Percy Bysshe Shelley é um dos maiores poetas ingleses de todos os tempos. Foi o mais revolucionário entre os românticos ingleses. De ascendência nobre e maior amigo de Lord Byron, foi propagador das ideias socialistas e do amor livre. Legou-nos alguns dos mais inspirados poemas de língua inglesa como “A uma Cotovia”; “Ode ao Vento do Oeste”; “Julian e Maddalo”, que retrata uma conversa entre ele e Byron passada em Veneza; e “Adonais”, um réquiem poético a John Keats. (CLIQUE AQUI).

O renascentista Iacopo Carrucci, aluno de Da Vinci, distanciou-se do classicismo e tornou-se um dos principais representantes do maneirismo toscano. Nos últimos anos de vida, enclausurado numa torre, ele escreveu um Diário com detalhes do cotidiano e desenhos de sua última obra – os afrescos da Basílica de San Lorenzo. Em Nome do Corpo recupera e discute a obra desse artista controverso e inovador. Além da edição bilíngue do Diário, este volume traz ilustrações e ensaios críticos. (CLIQUE AQUI).

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