Poesia

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A passagem do tempo inspira livro de poesias

Fonte: EPCampinas O acordar e o fim da tarde que marcam a passagem do tempo são a base do novo livro de poesia do jornalista e poeta Ricardo Lima, que lança “Pétala de Lamparina” nesta terça-feira (14), em Campinas, no Empório Nono, a partir das 18h. O livro é dividido em duas partes: Caro Acordar eTarde Noite, que surgiram da ideia, um tanto quanto obsessiva como conta Lima, de escrever a partir da palavra ‘acordar’. “A partir daí, eu escrevi uns trinta poemas. Depois de vê-los, eu percebi que precisava ‘terminar’ o dia, e produzi outros a partir do tema…

Os impasses da atual poesia brasileira

Por Alcir Pécora Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2010/12/04/os-impasses-da-atual-poesia-brasileira-por-alcir-pecora-346484.asp As obras Palavra e Rosto, de Fernando Paixão; Interior Via Satélite, de Marcos Siscar e A Estrela Fria, de José Almino são três lançamentos não triviais de poesia e de pensamento sobre a poesia. Cada um deles, além de se produzir como objeto de interesse por si mesmo, ajuda a entender certos impasses atuais do gênero no Brasil, a mapear a dificuldade do novo —, isto que é exigência e risco inerentes ao legado cultural que baliza toda criação. E é justamente tendo o incômodo como horizonte que Paixão opta por tomar a poesia de…

Versos de Cesário Verde são decisivos para a moderna literatura portuguesa

por Alcir Pécora | especial para a Folha Em edição escolar bem anotada e comentada por Mario Higa, a Ateliê acaba de lançar Poemas Reunidos, do português Cesário Verde (1855-1886). Toma por base a primeira edição de O Livro de Cesário Verde (1887). São 22 poemas, na maioria quadras ou quintilhas, com decassílabos ou alexandrinos heroicos, de rimas cruzadas. Todos excelentes. Ao menos dois, decisivos para a moderna poesia portuguesa: “Sentimento dum Ocidental” e “Nós”. A edição inclui outros 18 poemas de Cesário Verde, segundo a edição de 1988 da “Obra Completa”, estabelecida por Joel Serrão. Constata-se, a cada leitura…

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Exposição de Fernando Pessoa apresenta um mundo poético-visual simples e profundo

por Alex Sens Até o dia 30 de janeiro de 2011, o Museu da Língua Portuguesa de São Paulo apresenta a exposição “Fernando Pessoa – Plural como o Universo”, que tem projeto do cenógrafo Hélio Eichbauer e curadoria de Carlos Felipe Moisés e Richard Zenith. A mostra multimídia tem o papel de aproximar as pessoas do Fernando Pessoa por meio de vídeos, fotos, livros, projeções e espelhos. Esta é a primeira vez que o museu dedica uma exposição a um escritor português, depois de comportar outras homenagens a escritores brasileiros como Clarice Lispector e Guimarães Rosa. Toda ela tem um…