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Estrelas Errantes – Memória do Teatro Ídiche no Brasil, de Nachman Falbel

Exposição Estrelas Errantes | Memória do Teatro Ídiche no Brasil 18 de julho a 15 de setembro de 2013 MIS – Museu da Imagem e do Som Av. Europa, 158 – Jardim Europa, São Paulo Programação dos Eventos Paralelos 03/08 – 15h – Apresentação de textos em Ídiche 17h – Apresentação de Música Klezmer – grupo ADZI 04/08 – 16h – Leitura Dramática do DIBUK, direção Bruno Guida Resultado de uma longa pesquisa sobre a cultura ídiche em nosso país, a mostra apresenta momentos históricos e pontuais através de materiais gráficos, além de uma programação paralela composta por filmes e folclore…

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Gustavo Piqueira lança Clichês Brasileiros no Bar Balcão

Gustavo Piqueira cria narrativa visual combinando antigos clichês tipográficos e conta a história do Brasil em seu novo livro. Participe do lançamento de Clichês Brasileiros no Bar Balcão, dia 29 de julho Utilizando-se apenas de imagens de um catálogo brasileiro de clichês tipográficos do início do século XX (Catálogo de clichés D. Salles Monteiro, publicado em edição fac-similar pela Ateliê Editorial, em 2003), Gustavo Piqueira compõe uma inusitada narrativa visual contemporânea em seu novo livro, Clichês Brasileiros. Os clichês tipográficos eram matrizes, gravadas em madeira ou metal, utilizadas como complemento figurativo ao conteúdo textual no processo tipográfico de impressão, método dominante na produção de impressos durante…

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Livre Captura

Renato Tardivo Vida Trágica e Intensa A vida trágica e intensa de Camille Claudel (1864-1943), as esculturas que deixou (e as que destruiu), os  “valores” que enfrentou, o relacionamento amoroso com Rodin, também escultor, são facetas que fazem da artista um nome cultuado, admirado, respeitado. Não por acaso, não são raros os registros sobre sua vida e sua obra. Em 1988, Bruno Nuyteen levou às telas o filme Camille Claudel, no qual retrata os conflitos da escultora francesa com a família, a passagem de aprendiz à amante de Rodin, a relação intensa com o irmão, Paul Claudel, e os delírios…

Nasce um poeta

Cida Sepulveda “Uma brisa folheia o jardim…” Imagem inusitada e simples. Qual criança não saberia arriscar-se a uma interpretação? Trabalhando com jovens de 11 a 15 anos, tenho percebido o valor da poesia no estímulo à prática da leitura e escrita. A poesia, no sentido estrito, tem a vantagem de ser “não formal”, permite maior flexibilidade no tocante à compreensão e à própria produção textual de aprendizes da escrita. Então, quando leio um poema, meu primeiro pensamento é para o jovem leitor: ele conseguirá dialogar com estes versos? Essa prática me faz refletir sobre o sentido da escrita, ou seja,…

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Eromar Bomfim lança Coisas do Diabo Contra em Paraty

Cenas de crime e violência foram presenciadas no último sábado (6), durante a 11ª Feira Literária Internacional de Paraty. Não houve vítimas, apenas espectadores: era o lançamento do romance Coisas do Diabo Contra, de Eromar Bomfim, que teve trechos lidos pelos atores José de Abreu e Domingos Montagner. O evento lotou a Casa do Autor Roteirista, espaço que levou uma programação paralela de debates sobre literatura e audiovisual à Flip. Nas palavras do autor, “o livro é a história de um assassinato e de um parricídio. Os personagens são revoltados por condição de fraqueza da humanidade, e conseguem resolver esta fraqueza por meio de…

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João Luiz Marques entrevista o poeta Felipe Lion

Felipe Lion acabou de lançar pela Ateliê Editorial seu livro de poemas A Arte da Automutilação. Carioca, apaixonado por São Paulo, Lion é poeta, escritor, vocalista, além de autor das letras da banda Merlim, e ex-bailarino clássico. Nesta entrevista, o artista multidisciplinar fala de arte, de seu trabalho, dos livros de poesia e prosa que está preparando, do novo CD da banda e de um disco solo, e explica como consegue fazer tantas coisas ao mesmo tempo: “Tudo isso é um movimento, é um momento. Sou eu me movendo em minha vida, em minha música, em minha arte.” Ateliê Editorial…

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Uma leitura do livro Deste Lugar, de Paulo Franchetti

Sibila | Solange Fiuza Cardoso Yokozawa | 18 de junho de 2013 Publicado em 2012 pela Ateliê Editorial, Deste Lugar, de Paulo Franchetti, é um livro que faz diferença no panorama da poesia brasileira mais recente. Em lugar do pobre chocalho de palavras em que se converteu parte dessa poesia, seduzida por uma autorreferencialidade esvaziada de sentido histórico, o livro de Franchetti fornece a imagem de um homem movido por uma angústia ancestral e tentando responder a ela, consciente, entretanto, do caráter provisório das respostas. Em um primeiro momento, parece tratar-se de um livro de poesia erótica, com a sexualidade amorosa transfigurada…

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Insólita Metrópole – São Paulo nas Crônicas de Paulo Bomfim

Organizados por Ana Luiza Martins e selecionados pelo próprio autor, os textos de Paulo Bomfim e as imagens históricas de São Paulo que compõem este livro transportam o leitor para tempos e atmosferas da cidade, mostrando partes de seu processo histórico, e traduzindo a singularidade de seus espaços, de sua gente e de sua tão controvertida beleza. Estas crônicas de Paulo Bomfim são crônicas do cotidiano do mais emblemático morador de São Paulo. Um paulistano que é poeta e que, por isso, tem o dom de ver o que não vemos, muito além do que é rotineiro e reiterativo. E…

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A vida que segue

Vilma Costa | Gazeta do Povo | Junho 2013 O Rio na Parede, de Gil Felippe, reúne vinte e cinco textos curtos, reeditados, a maioria, depois de cinco décadas. Chama atenção como a forma e o conteúdo se relacionam, negociando sentidos e instalando-se no tempo presente, mesmo que a narrativa prime pela retomada de fragmentos da memória. Uma multiplicidade de questões é levantada, nas quais o cotidiano, aparentemente banal, dos personagens ganha peso. As frases são coordenadas por uma adição sumária de fragmentos, numa sintaxe peculiar, cujas ideias são sugeridas por imagens, sons, cores, além de traços de uma linguagem…

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Melancolias, Mercadorias – Dorival Caymmi, Chico Buarque, o Pregão de Rua e a Canção Popular-Comercial no Brasil, de Walter Garcia

Autor apresentou Melancolias, Mercadorias como tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da USP, dando continuidade à pesquisa iniciada em Bim Bom: a contradição sem conflitos de João Gilberto (Paz e Terra, 1999) Participe do lançamento: 10 de junho na Livraria da Vila – Fradique “Iêê abaráá!”; “Ô acarajé ecô olalai ô Ô / Vem benzê-ê-êm / ’Ta quentinho.”, Assim se entoa na canção de Dorival Caymmi, A preta do acarajé, gravada pela primeira vez em 1939. “Gostosa / Quentinha / Tapioca.”, e assim, na canção de Chico Buarque, Carioca, gravada em 1998. Neste livro, o autor…