Renata de Albuquerque

Os corpos de Joyce
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Os corpos de Joyce

Por Renata de Albuquerque Em Joyce Era Louco?, o Professor e tradutor Donaldo Schüler discute a criação literária de James Joyce a partir dos ensinamentos de Lacan e das teorias psicanalíticas. Assim, realiza uma análise da escrita de Joyce e das significações que ela sustenta. A seguir, em uma entrevista exclusiva para o Blog da Ateliê, ele fala de seu novo livro: O título remete a uma citação de Lacan. O senhor pode explicar brevemente ao leitor, que ainda não teve contato com o livro, qual a importância dessa referência, já que tanto para Lacan quanto na obra de Joyce…

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Além da ficção: livros sobre o mesmo período retratado pela nova novela das seis, “Novo Mundo”

Por: Renata de Albuquerque* A nova novela das seis, “Novo Mundo”, é uma ficção que tem como pano de fundo acontecimentos históricos. É uma novela de época, mas as próprias autoras, Thereza Falcão e Alessandro Marson, avisam que o objetivo não é ser didático quanto à História do período. Como é comum na dramaturgia, estão misturadas na história de “Novo Mundo” ficção e realidade. Na nova trama das seis, estão presentes personagens históricos, como Dom Pedro (interpretado por Caio Castro) e Leopoldina (Letícia Colin). Mas os protagonistas são os ficcionais Anna Millman (Isabelle Drummond) e Joaquim Martinho (Chay Suede). Apesar…

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Dia da Mulher: a igualdade de gênero ainda está longe de ser uma realidade

Por: Renata de Albuquerque   Mais um dia 8 de março vem e mais uma vez o “Dia da Mulher” entra em pauta. Há quem diga “não queremos flores”. Talvez seja melhor dizer “queremos respeito”. Muito já foi conquistado desde que as operárias americanas morreram no incêndio da fábrica de tecidos em Nova York, no século XIX. Mas, é inegável: ainda falta um longo caminho a percorrer até que a igualdade de gênero torne-se uma realidade. Por isso, é preciso continuar falando, ressaltando as conquistas que já aconteceram e as que ainda estão por vir. Por isso, a Ateliê Editorial…

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Clássico, “O Ateneu”, de Raul Pompeia, ainda instiga leitores do século 21

“O Ateneu”, de Raul Pompeia, foi lançado há mais de um século, mas ainda instiga e provoca os leitores. A obra carrega em si características de diversas manifestações artísticas, como realismo, impressionismo e expressionismo, que se evidenciam no romance de dimensão autobiográfica do autor, Raul Pompeia, publicado pela primeira vez em 1888. Se, na época, ele foi recebido com estranhamento pela crítica, ainda hoje intriga leitores. Por isso, a Ateliê lança uma nova edição do clássico, com apresentação e notas de Emília Amaral, professora de Literatura e Doutora pela Unicamp, que fala ao Blog da Ateliê sobre o clássico:  A edição traz…

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Bibliofilia: amor pelos livros em forma e conteúdo

Por Renata de Albuquerque*   Está no dicionário. Bibliofilia é “amor aos livros, em especial aos belos e raros e de relevância histórica ou cultural”. É também a “ciência ou arte do bibliófilo”, pessoa que tem amor por livros ou que os coleciona. A diferença entre leitores e bibliófilos, entretanto, muitas vezes desaparece na prática. Quem lê por prazer ama os livros, não apenas o conteúdo deles, mas sua forma e sua estética. Um prazer que pode vir de novidades ou raridades; de lançamentos ou de uma conquista em um garimpo feito em sebos: aquela satisfação ímpar de encontrar, depois…

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“Minha avó me incentivou a gostar de ler”

Por: Renata de Albuquerque Surpresa. Foi este o sentimento de Jardel Rodrigues Ferreira ao receber a notícia de que havia vencido o Concurso #tempodeler, promovido pela Ateliê Editorial, com o objetivo de dar dicas e ideias para que as pessoas consigam incluir o hábito da leitura em seu cotidiano. “Não imaginava que pudesse ganhar. Entrei no site da Ateliê cinco dias antes do prazo terminar, vi que o concurso estava acontecendo e resolvi me inscrever”, diz. Jardel, que tem 19 anos e mora em Martinópolis, interior de São Paulo, terminou recentemente o Ensino Médio e planeja cursar Letras. A paixão…

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“Cena Absurdo”: poesia e tecnologia multimídia

Por: Renata de Albuquerque Pedro Marques está lançando Cena Absurdo – Revisto e Diminuto: 1998-2015, um livro de poemas que revelam os absurdos do dia a dia, nem sempre notados quando se vive em meio a eles. Em alguns momentos, o livro apresenta dois ou três poemas na mesma página, ampliando a possibilidade de leitura simultânea. Além disso, traz QR Codes de clusters sonoros, que ampliam a experiência da leitura. Pela Ateliê, o autor também lançou Manuel Bandeira e a Música (ensaio, 2008) e Clusters (poesia, 2010). A seguir, Marques fala do livro, que tem lançamento neste dia 24 de…

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Paulinho da Viola: sambista-pensador

“Paulinho da Viola e o Elogio do Amor é uma reflexão sobre a lírica amorosa das composições de Paulinho, cujo eixo é a separação dos amantes”, explica Olgária Matos na apresentação do livro de Eliete Eça Negreiros que a Ateliê Editorial acaba de lançar. Ela é cantora e ensaísta, para além do título de Doutora em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da USP (FFLCH). A música é realmente um marco em sua vida. São dela discos como Outros Sons de 1982, produzido por Arrigo Barnabé e vencedor do Prêmio APCA na categoria cantora revelação. Depois vieram Ângulos – Tudo está…

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O leitor pode encontrar o fantástico em textos de literatura antiga

Por: Renata de Albuquerque Costuma-se relacionar o  gênero fantástico à literatura praticada já no século XX. Ficcionistas geniais, como Jorge Luís Borges e Gabriel Garcia Marquez tornaram comum fazer uma ligação desse tipo de literatura à América Latina, mas a verdade é que a literatura fantástica extrapola esses limites geográficos e cronológicos. Com sua recém-lançada Antologia Fantástica da Literatura Antiga, o diplomata Marcelo Cid, que atualmente vive na China, mostra que o gênero pode ser notado na literatura até mesmo em textos anteriores à era cristã. O organizador do volume – que já lançou, entre outros, Borges Centenário (organizador, EDUC),…

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Mercado editorial brasileiro ainda tem espaço para crescimento

Por Renata de Albuquerque O brasileiro poderia ler mais. Segundo o IBGE, a taxa de analfabetismo caiu 4,3% entre 2001 e 2014, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Nas últimas décadas, os esforços para melhorar a escolaridade e facilitar o ingresso ao ensino superior  pago (com iniciativas como FIES e Prouni) e gratuito (com o ENEM sendo levado em conta para a admissão de candidatos) melhoraram as estatísticas. e Mas o Brasil ainda é um dos dez países com maior número de analfabetos adultos. Em uma edição especial, divulgada recentemente, a pesquisa Produção e Vendas do Setor…