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Um mestre da palavra poética

Morto no final de 2012, Segismundo Spina deixa estudos pioneiros sobre filologia, crítica textual e literatura Jornal da USP | 14-20 de janeiro de 2013 “Ao longo de sua longa e fecunda carreira de professor dos cursos de Letras da Universidade de São Paulo, Segismundo Spina soube fundir harmoniosamente as suas duas paixões dominantes: a Língua Portuguesa, de que foi e é mestre insigne, e a palavra poética.” Com essas palavras, o professor e crítico literário Alfredo Bosi homenageia o companheiro de travessia no infinito das Letras e mostra uma face inusitada do Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras…

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Uma mente brilhante

Além de pianista, Charles Rosen, que morreu dia 9 de dezembro, foi notável crítico de artes João Marcos Coelho | O Estado de S. Paulo | 17.12.2012 “Quando conversam entre si, na maior parte do tempo, os músicos falam de prazer. Mostram uns aos outros passagens em que as qualidades harmônicas ou melódicas têm um interesse particular e onde há vozes interiores imperceptíveis à audição. Quando toca uma de suas obras queridas, o músico tende a valorizar as passagens preferidas. Mas acontece que essas passagens ganham mais em serem interpretadas sem ostentação, com discrição. A música é uma maneira de…

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Nota de falecimento de Segismundo Spina, professor emérito da USP

A Ateliê lamenta profundamente a perda do professor emérito da USP, Segismundo Spina, que publicou obras importantes, tais como Do Formalismo Estético Trovadoresco e História da Língua Portuguesa. Conheça os livros do autor publicados pela Ateliê: http://www.atelie.com.br/livros/segismundo-spina . Leia abaixo a nota de falecimento publicada no site da USP: . Com pesar, comunicamos o falecimento do professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Segismundo Spina, ocorrido no dia 22 de dezembro de 2012. Nascido em Itajobi, em São Paulo, em maio de 1921, Spina fez a graduação no curso de Letras Clássicas e a pós-graduação na USP….

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A Ateliê lamenta profundamente a perda de Décio Pignatari

Deixamos registrados aqui nossos sentimentos e homenagens a este grande poeta e sua família. Foi um imenso prazer e honra ter realizado projetos junto com um dos maiores poetas brasileiros. Veja abaixo a notícia publicada pelo G1. Morreu de insuficiência respiratória neste domingo (2) o poeta paulista Décio Pignatari, aos 85 anos. Ele estava internado desde sexta-feira (30), no Hospital Universitário de São Paulo, e faleceu por volta das 9h da manhã, segundo a assessoria do hospital. Ele também sofria de Mal de Alzheimer, informou o hospital. Décio nasceu em Jundiaí, São Paulo, em 1927, e ficou conhecido, ao lado…

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O Poeta Vingador

Em entrevista à H, Marcelino Freire revela que escreve para se vingar de si mesmo e de um mundo meloso e falso onde o amor é apenas uma ilusão Hélio Filho | H Magazine | 01/11/2012 O escritor pernambucano Marcelino Freire gostaria de ter o tempo de vida de uma mosca, apenas um dia, porque acredita que a vida é longa demais e a velhice é uma perda de tempo. O que poderia parecer melancolia é apenas indignação frente a um mundo onde, como diz o nome de seu mais novo livro, amar é crime – e principalmente significa correr…

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Singular Filosofia

O veio transcendental da prosa de Juliano Garcia Pessanha, cuja obra merece ser descoberta Alcir Pécora | Cult | 01/11/2012 O paulistano Juliano Garcia Pessanha (1962) tem produzido uma obra literária consistente, composta até agora de quatro títulos: Sabedoria do Nunca (1999), Ignorância do Sempre (2000), Certeza do Agora (2002) e Instabilidade Perpétua (2009), todos lançados pela Ateliê Editorial. São livros sérios, nascidos de questões que se dão a ver vigorosamente no corpo mesmo de sua forma; não tão isentos de defeitos, pois não buscam terreno batido ou aplainado. E a principal questão enfrentada por Juliano Garcia Pessanha é justamente…

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A ponte bandeirante

Viaduto do Chá ampliou o horizonte do paulistano, pondo fim a um confinamento espacial de 350 anos José de Souza Martins | O Estado de S. Paulo | 11.11.2012 Os 120 anos do Viaduto do Chá, completados no dia 6, merecem registro e análise pela importância que ele teve na transformação do povoado paulistano na cidade que São Paulo é. Por ele, São Paulo atravessou do passado em direção a um novo presente e ao futuro. Tanto no real quanto no imaginário. Ele foi a Lei Áurea da cidade, libertando-a do confinamento espacial a que esteve condenada por 350 anos….

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Ler, escrever e contar não basta

“É preciso ler o mundo” NíIson José Machado Fonte: Revista Kalunga | Edição 254 | Outubro 2012 . Entre a carreira de engenheiro, formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), e a de professor de matemática, na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Nílson José Machado ficou com a segunda opção. Abandonou o ITA, após três anos, doutorou-se em Filosofia da Educação, também pela USP, e passou a lecionar na instituição em 1972. A princípio, formou estudantes no Instituto de Matemática e Estatística e na década seguinte migrou para a Faculdade de Educação. Machado tem diversos livros…

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Morre o poeta Affonso Ávila (1928-2012)

A Ateliê lamenta profundamente a perda de um dos mais importantes poetas brasileiros, Affonso Ávila, que recentemente publicou pela Ateliê seu último livro de poesia, Égloga da Maçã. É uma honra para a Ateliê ter trabalhado com este grande poeta, ensaísta e pesquisador, que tanto contribuiu para a literatura no Brasil. . Leia abaixo a notícia publicada no Jornal Hoje em Dia (BH) . Morreu nesta quarta-feira (26) o pesquisador, ensaísta e poeta mineiro Affonso Ávila. Ele teve uma parada cardíaca em casa e, de acordo com informações dos familiares, estava tratando um enfisema pulmonar. Ávila destacou-se ao longo deste ano…

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O ridículo das ‘verdades’, ainda mais ridículo

Gustavo Piqueira, tradutor A História Verdadeira, responde a resenha do livro publicada no jornal O Globo Está lá, no quarto parágrafo da resenha: “Luciano é bem atual.” Já no sétimo: “Sim, Luciano é um ficcionista, mas sua intenção não é apenas fazer rir. Mas será que isto importa quando lemos ‘A história verdadeira’? Não! Podemos apenas fluir com Luciano em seu saboroso desatino.” Tudo ótimo, tudo ótimo… Tudo ótimo até tropeçarmos na edição. Em primeiro lugar, pecado mortal, “a concepção visual impressiona”. Pior: a tradução… Ah, a tradução. “(…) a fonte original nem é mencionada”, imagine só! Afinal, todos sabem…