François Rabelais na Ateliê Editorial

A Ateliê Editorial anuncia para este ano, em coedição Editora Unicamp, a publicação das obras de François Rabelais:  A Vida muito Horrífica do Grande Gargantua, Pai de Pantagruel e Pantagruel, Rei dos Dipsodos, Restituído do seu Natural com os Feitos e Proezas Espantosas.

Terceiro e Quarto O Livro dos Fatos e Ditos Heroicos do Bom Pantagruel, com a tradução, introdução, notas e comentários de Élide Valarini Oliver, assim como ilustrações de Gustave Doré. As obras também são coedições Editora Unicamp e já estão à venda no site da editora (CLIQUE AQUI).

François Rabelais (1494-1553) foi escritor, padre e médico francês do Renascimento. Ficou para a posteridade como o autor das obras-primas cômicas Pantagruel e Gargântua, que exploravam lendas populares, farsas, romances, bem como obras clássicas. O escatologismo foi usado para condenação humorística. A exuberância da sua criatividade, do seu colorido e da sua variedade literária asseguraram a sua popularidade. 

O Terceiro Livro dos Fatos e Ditos Heroicos do Bom Pantagruel

Parnuge, companheiro de Pantagruel, quer se casar. Mas tudo indica que, se o fizer, será traído, roubado e espancado pela esposa. Então, eles vão consultar alguns especialistas: um mago, um médico, um louco, um filósofo, entre outros. Esta premiada tradução recria a riqueza da sátira rabelaisiana, com seus sofisticados jogos de palavras. No estudo introdutório, a professora e escritora Élide Oliver analisa a vida e a obra do autor, a época em que ele viveu e as sutilezas de seu estilo.

O Quarto Livro dos Fatos e Ditos Heroicos do Bom Pantagruel

O Quarto Livro dos Fatos e Ditos Heroicos do Bom Pantagruel, o mais radicalmente satírico de toda a obra de Rabelais, reflete, na história de sua publicação, os perigos aos quais o próprio Rabelais se expôs, no fim da vida. Uma primeira edição parcial foi publicada em 1548, em Lyon. Em 1552, sai a edição definitiva, em Paris. Ao mesmo tempo, correm boatos de que Rabelais havia sido levado “acorrentado” à prisão. Nada se prova, mas o famoso médico e escritor desaparece, e morrerá, em circunstâncias desconhecidas, no ano seguinte. Teria presumíveis 70 anos, ou talvez mesmo 59. O livro tem como pressuposto continuar as aventuras do Terceiro Livro, onde Panurge busca resolver a dúvida se deve casar-se ou não.

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