Leia um trecho de A Formação das Bibliotecas Científicas na Hungria dos Primórdios da Era Moderna, de István Monok, presente na revista LIVRO 9/10

No Blog da Ateliê, vamos apresentar trechos dos textos dos autores e autoras que fazem parte do novo número duplo da Livro – Revista do NELE (Núcleo de Estudos do Livro e da Edição/USP). , que foi lançada em dezembro pela Ateliê Editorial.

Livro – a Revista é uma publicação do NELE (Núcleo de Estudos do Livro e da Edição), da USP, juntamente com a Ateliê Editorial. É um fórum aberto à reflexão, ao debate e à difusão de pesquisas que tem na palavra impressa seu objeto principal.

Leia um trecho de A Formação das Bibliotecas Científicas na Hungria dos Primórdios da Era Moderna, de István Monok, com tradução de Claudio Giordano:

Tendemos a crer que a biblioteca científica é um tipo de coleção decididamente moderna, pois hoje este ou aquele setor universitário ou acadêmico, grupo de pesquisa ou mais especificamente esta ou aquela empresa privada, tendo construído uma rede exclusiva de inventores, usuários e funcionários, dispõem muitas vezes de uma coleção assaz especializada, com perfil bem restrito. Não faltam, entretanto, antecessores destas bibliotecas, e para estudar a história de sua formação na Hungria, carecemos de retroagir até a época anterior à criação das universidades e das academias. ¶ Chegando à Europa Central, a maior parte dos povos migrantes do Oriente ao Ocidente via-se coagida a adotar novo modo de vida. No campo econômico, a criação extensiva de animais foi substituída pela agricultura intensiva. Era inevitável que tais povos se cristianizassem. O fato de várias tribos migrantes terem sido previamente batizadas em territórios do Império Bizantino, não afetava em nada o domínio que o cristianismo de natureza ocidental exerceu nessa região depois dos séculos ix ao xiii. Os séculos xiv e xv verão os dois maiores reinos da região – as coroas húngaras e polonesas – ocuparem lugar ilustríssimo entre as grandes potências europeias.

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