Trecho da obra ‘Crise em Crise’, de Paulo Franchetti, sobre José Paulo Paes

Nos últimos anos, a vida de José Paulo Paes se confundia, para mim, com a sua poesia. Sobrepunha-se a ela, na verdade. Desde que, em 1992, seis anos antes da sua morte, publicou em livro um dos seus poemas mais conhecidos, “À Minha Perna Esquerda”. Era uma coisa pungente: o poeta, face à necessidade de amputação de uma perna, tinha escrito um poema carregado de ironia e morbidez. Era desses versos que me lembrava perfeitamente bem. Talvez por ter conhecido o poeta, numa das vária vezes que veio à Unicamp. Talvez porque sua análise ocupasse mais de um terço das 46 páginas do longo ensaio introdutório de Arrigucci, que precede os poemas.

(Trecho do texto Amor/Humor/Horror, presente na obra Crise em Crise – Notas sobre Poesia e Crítica no Brasil Contemporâneo, de Paulo Franchetti).

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José Paulo Paes

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