Plinio Martins Filho sobre Jacó Guinsburg: “Para mim, ele era o homem-letra, o homem-livro com quem eu tive a honra de conviver diariamente por dezoito anos”

Celebrado no último dia 20 de setembro, o centenário do editor, professor, crítico, ensaísta e humanista Jacó Guinsburg teve a sua longa carreira cultural debatida em evento realizado pelo Centro de Formação e Pesquisa (CPF-Sesc) e pela Editora Perspectiva, na noite do dia 21 de setembro. Participaram do bate-papo virtual Roberta Estrela D’Alva, Rosangela Patriota, Plinio Martins Filho, Gita Guinsburg, Abílio Tavares, Celso Lafer, Leda Maria Martins e Sérgio Kon.

Durante o encontro, o professor e editor da Ateliê, Plinio Martins Filho, comentou sobre a importância de Jacó Guinsburg para a sua trajetória editorial: “O Jacó acompanhava todas as etapas da vida do livro. Ele selecionava, revisava, escrevia, traduzia, fazia os paratextos, ele acompanhava todos os livros”. Acrescentou: “Isso para mim foi um aprendizado que me fez ter coragem de abrir uma editora, a Ateliê Editorial, tomando ele [Jacó] como exemplo”. Plinio apontou: “Quero ser todos os acertos e erros que o Jacó tinha. Era um erro curioso, é que o Jacó gostava tanto dos livros, que quando um livro estava para esgotar ele dizia para não vender mais. Eu achava aquilo muito estranho, pois a alegria de qualquer editor é ver o livro esgotado. Mas, felizmente, hoje eu entendo que quando o livro está esgotado você tem que reeditar, tem que pensar, fazer isso e aquilo. E concluiu: “Para mim, ele era o homem-letra, o homem-livro com quem eu tive a honra de conviver diariamente por dezoito anos”.

Assista ao evento na íntegra no vídeo abaixo:

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