Mês: fevereiro 2020

“Passos da Semiótica Tensiva”

Em sua obra mais recente, o músico e professor Titular do Departamento de Linguística da FFLCH-USP, Luiz Tatit, apresenta conceitos estabelecidos pelo linguista Algirdas Julius Greimas, a trajetória de pesquisa de Claude Zilberberg, o que esta acrescentou àquela e utiliza os conceitos da semiótica tensiva para analisar canções (como A Noite do Meu Bem e Aquele Abraço) e textos literários (como “O Espelho”, de Guimarães Rosa). A ênfase aqui é na prosódia e na tentativa de compreender como ela interfere na construção do sentido. A seguir, Luiz Tatit fala ao Blog da Ateliê sobre Passos da Semiótica Tensiva: Como podemos…

Ateliê Editorial faz aniversário

Por Renata de Albuquerque “Em fevereiro tem carnaval”, tem samba, tem calor e tem festa. Mas mesmo que você não goste muito do clima quente e da folia, se gostar de livros, há muitos motivos para comemorar. Afinal, este é o mês de aniversário da Ateliê e, para comemorar, a editora colocou todo o site com desconto de 50% (desconto dado no carrinho de compras ao finalizar seu pedido, exceto pacotes, outlet, ofertas e destaques). Criada em 1995, a editora tinha, desde o início, o objetivo de discutir a importância do livro como objeto que, para além de bonito, seja…

Massao Ohno, Editor

Por Renata de Albuquerque Massao Ohno foi um dos maiores editores do país, deixando sua ideia e marca que influenciou o mercado editorial independente. Este imenso trabalho gráfico pode ser acompanhado no livro Massao Ohno, Editor, escrito e organizado pelo pesquisador José Armando Pereira da Silva. A obra tem projeto gráfico de Gustavo Piqueira e Samia Jacintho. Para falar desse trabalho, o pesquisador conversou com o Blog da Ateliê: Massao Ohno participou de alguma maneira da fase inicial do projeto, já que a ideia surgiu em 2004? José Armando Pereira da Silva: Não. Massao não participou do projeto. Quando dei…

Inspirado em clássico do cinema, projeto Fitzcarraldo leva o vocabulário nheengatu à Amazônia

Por Renata de Albuquerque Werner Herzog criou um espetáculo de imagens impressionante quando filmou a aventura real de Brian Sweeney Fitzgerald, cujo desejo era construir um teatro na Amazônia. Fitzcarraldo, o filme, inspirou o Projeto Fitzcarraldo, do jornalista Oliviero Pluviano, que leva música, cinema, livros e cultura  para os índios da floresta Amazônica, a bordo do barco-gaiola Gaia. O projeto, que começou em 2011, já visitou mais de 30 comunidades, com o apoio de leis de incentivo e de patrocinadores como a Bauducco. O Gaia foi transformado em um barco-cinema e atende a demandas das populações locais, com a entrega…