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Ateliê Editorial inscreve sete obras para o Prêmio Jabuti 2016

A Ateliê Editorial inscreveu sete títulos publicados pela editora no ano passado para concorrer ao Prêmio Jabuti 2016, um dos mais importantes do país. Esta é a 58ª edição do prêmio, promovido pela Câmara Brasileira do Livro, que em 2016 vai premiar obras em 27 categorias diferentes. Confira a seguir a lista dos inscritos da Ateliê:

Antologia da Poesia Erótica BrasileiraAntologia da Poesia Erótica Brasileira – categoria poesia

Esta Antologia da Poesia Erótica Brasileira, fruto de rigorosa pesquisa, apresenta ao leitor as principais figuras de pensamento e formas de criação que compõem nossa lírica erótica desde o século XVII até os dias de hoje. Figuram nela poetas de épocas, estéticas e contextos bastante diversos – de Gregório de Matos a Hilda Hilst, de Gonçalves Dias a Carlos Drummond de Andrade, de Álvares de Azevedo a Ana Cristina César, de Olavo Bilac a Ferreira Gullar, entre muitos outros –, cujos versos se alternam entre a sensualidade meramente alusiva e a obscenidade mais provocante. Lado a lado, eles se reúnem aqui para dar voz a um excesso que é, antes de tudo, o da imaginação.

bibliomania_caixa_Page_1

Bibliomania – categoria projeto gráfico

“Escrever sobre livros é tarefa sem fim”, diz Marisa MidoriDeacto na abertura de Bibliomania. No entanto, o material que ela e o autor Lincoln Secco produziram sobre o tema nos dois anos que escrevem para a Revista Brasileiros permitiu a criação de uma bela edição, com capa dura e projeto gráfico de Gustavo Piqueira. Os textos, de curto formato, falam sobre todo tipo de assunto, sendo o livro sempre o protagonista: das mudanças no mercado editorial, até sonhos, fé e razão.

 

desconhecerDesconhecer – categoria poesia

Desconhecer contém 40 poemas, escritos ao longo de três anos – todos sem título, sem tema definido e em letras minúsculas. Isso porque, para o autor, o mais importante é a unidade formada por todos eles. “No caso dos meus poemas penso que títulos seriam limitadores, pois iriam sugerir uma leitura, direcionar a interpretação. Além disso, como os poemas são sempre curtos, a inexistência de títulos possibilita uma leitura mais ininterrupta do livro, como se fosse um grande poema”.

Ilustrações Lygia Eluf

 

Girassol Voltado para a Terra– categoria poesiagrassol

A obra traz ao público minicontos, microcontos e poemas que exploram a linguagem em sua potência alusiva. A intenção inicial de Renato Tardivo era a de que seu terceiro livro de ficção fosse um romance. No entanto, ele explica, frases curtas, enredos concisos, mistérios cotidianos e existenciais foram surgindo. Depois de entrar nas redes sociais, diz, passou a se interessar pelo exercício da comunicação imediata e concisa.“Há um ou outro poema também, mas, em que se pese a transgressão de gênero, considero que se trata de um livro escrito em prosa”, define.

 

portaretratoPorta-Retratos– categoria poesia

Porta-retratos reúne poemas escritos de 2011 a 2014. A obra é prefaciada pelo poeta Ricardo Aleixo e tem a contracapa assinada pelo também poeta e compositor Arnaldo Antunes, o que chancela essa estreia.O título vem do poema que abre o livro, “Escolha”, e que fala, no fim, sobre aseleção das fotos do porta-retratos como um ato solitário. Apaixonada por fotografia, Marise Hansen explica que muitos poemas surgem de imagens, momentos, flagrantes.

 

Viagem a um Deserto Interior– categoria poesiaImagem2

Resultado de um processo de produção que levou dois anos para ser concluído, o livro surgiu de um desejo da autora, Leila Guenther, até então com vasta experiência com a prosa, mais especificamente com os contos, de experimentar outro gênero.Reunindo poemas e haicais, Viagem a um Deserto Interior está dividido em cinco partes: Paisagens de Dentro, O Deserto Alheio, Castelo de Areia, Um Jardim de Pedra e A Possibilidade do Oásis.

 

 

voz que cantaA Voz que Canta na Voz que Fala- Poética e Política na Trajetória de Gilberto Gil – categoria teoria/crítica literária

Nesta obra da Ateliê Editorial em coedição com a Editora Universitária Tiradentes, o autor Pedro Henrique Varoni de Carvalho trafega pela análise do discurso e aponta como Gilberto Gil trouxe o seu discurso poético-tropicalista ao ministério, sugerindo e promovendo mudanças até então inéditas no que toca ao tratamento dado à cultura brasileira pelo Estado.

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