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Casa da Escrita: encontro com Beatriz Helena Ramos Amaral (Coimbra)

Beatriz HelenaCaros amigos do “Clube dos Amigos da Casa da Escrita”, na próxima segunda-feira, 14 de Abril às 18h00, decorrerá um encontro com a escritora brasileira Beatriz Helena Ramos Amaral, sob o lema: “A Música na Raiz do Poema: Interconexões e Ressonâncias”.

Nele percorreremos “A música na raiz: a poesia de Beatriz Helena Ramos Amaral” e “A trajectória poética de Edgard Braga”. A entrada é livre.

 

A Transmutação Metalinguística na Poética de Edgard BragaNa primeira parte, a poeta e ensaísta apresenta: poemas de sua autoria, do CD RESSONÂNCIAS (por ela gravado em 2010 em parceria com o músico Alberto Marsicano – voz/poesia e sitar indiano/MCK). São poemas pertencentes aos livros Alquimia dos Círculos (Escrituras Editora, 2003, São Paulo) e Luas de Júpiter (Anome, Belo Horizonte, 2007), poemas de Haroldo de Campos (do livro Crisantempo, Ed. Perspectiva, 1998) e um poema especialmente dedicado ao extraordinário poeta, tradutor, ensaísta, crítico e professor brasileiro. Leitura de poemas conjuntamente com o áudio do disco (em cânone).

Na segunda parte, discorre sobre sua pesquisa e seu recentíssimo livro A Transmutação Metalinguística na Poética de Edgard Braga (Ateliê Editorial, 2013), que traz prefácios de Augusto de Campos, Olga de Sá e Maria José Palo. Indicada pela PUC-SP como finalista do Prêmio ANPOLL 2008, a pesquisa de Beatriz aborda as várias fases da poesia de Edgard Braga (1897-1985), enfatizando o eixo metalinguístico que a percorre.

Casa da Escrita
Rua Dr. João Jacinto nº8,
Sé Nova – Coimbra
Tel. +351 239 85 35 90
http://casadaescrita.cm-coimbra.pt/

Edgard Braga

O longo percurso de sua produção literária (1933-1984) e seus treze livros publicados revelam uma intensa transmutação e a rica, polifônica e bem sucedida experimentação realizada a partir dos anos sessenta, em especial a poesia visual, os tatoemas, a poesia caligráfica, que, até hoje, influencia nomes como Arnaldo Antunes, Tadeu Jungle e Walter Silveira. Participou da Revista Invenção, conjuntamente com os criadores da Poesia Concreta Brasileira, Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari, chegando a coeditar a página literária Invenção, no início dos anos sessenta.

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