Mês: janeiro 2014

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Clichês Brasileiros recebe três prêmios internacionais

O livro Clichês Brasileiros, de Gustavo Piqueira, publicado pela Ateliê recebe três prêmios de Design 2014 iF Design Awards Um dos maiores prêmios internacionais de design com base em Munique, Alemanha. 2013 Good Design Awards O mais antigo prêmio de design, organizado pelo Chicago Athenaeum Museum of Architecture and Design e tendo como alguns de seus fundadores Charles e Ray Eames. 2013 LUSOS Prémios Lusófonos da Criatividade Competição que premia o melhor de comunicação visual e design gráfico dos países de língua oficial portuguesa, sediada em Portugal.   Release Utilizando-se apenas de imagens de um catálogo brasileiro de clichês tipográficos…

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Poesia e pensamento

Patricia Peterle  |  Jornal Rascunho |  Janeiro de 2014 Paul Valéry, herdeiro de Mallarmé, passou a ser considerado um mestre do simbolismo com a publicação de La jeune Parque, em 1917. Mas sua obra alçou-o além, para entre os maiores poetas franceses do século 20. O exercício poético de Valéry, que se inicia com alguns poemas publicados na revista simbolista La Conque, por volta de 1896, e segue com leituras de Charles Baudelaire, Edgar Allan Poe e Huysmans, já assinala seu complexo percurso de escritura e reflexão sobre a poesia. Seus Cadernos – um total de 261 volumes, somando mais de 26 mil…

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Livro apresenta parte de Tolstoi

Dirce Waltrick do Amarante |  A Gazeta – Cuiabá |  7 de janeiro de 2014 Em 1849, Liev Tolstoi (1828-1910), depois de ter residido em Moscou e Kazan e frequentado dois cursos universitários – Línguas Orientais e Direito –, ambos abandonados apesar das boas notas, fundou uma escola na pequena propriedade rural de Iásnaia Poliana, onde havia nascido. A questão escolar na Rússia foi uma preocupação constante de Tolstoi a ponto de ter afirmado, numa de suas cartas, que poderia morrer em paz se duas gerações de crianças russas aprendessem as primeiras letras nas cartilhas que escrevera, das quais receberiam também…

Uma coluna bustrofedônica

Alex Sens Peço que se aproxime: não da tela; quero seus olhos brilhantes e curiosos, não manchados pela luz enfraquecida do cansaço. Peço que se aproxime da vontade de ler; que se aproxime da textura pegajosa que tem todo texto ao qual você se entrega e entrega o seu precioso e bruto tempo, sobretudo o tempo visual. Pedra preciosa é o seu tempo — cuidado com as pontas que lembram dentes de gelo colorido. Eu poderia começar esse texto me apresentando: meu nome é Alex Sens Fuziy, nasci em 1988, um par de infinitos indicando o ano porque um único…

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Inventos líricos

Daniel Benevides | Brasileiros |  1 de janeiro de 2014 Figura única na literatura mundial, em sua autenticidade, gênio e loucura, Gérard de Nerval (1808-855) deixou um legado de prosa e poesia sombrias, mas de uma beleza estranha e fascinante. Nesta edição caprichada, bilíngue, de 50 de seus poemas, vê-se claramente como sua imaginação febril borrava os limites entre o romantismo tardio e uma nova percepção do mundo, crítica, tanto realista quanto fantástica, embrionária do que seria o Modernismo, um século depois. Nesse sentido ele pode ser alinhado com Poe e Baudelaire (que muito o admirava), mas como bem nota Mauro Gama,…

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Livro da Ateliê ganha Prêmio PEN Clube do Brasil

O livro De Olho na Morte e Antes, de Fernando Fortes, publicado pela Ateliê Editorial é o grande vencedor do Prêmio Literário Nacional PEN Clube do Brasil 2013, na categoria Poesia. O Prêmio, um dos mais antigos e prestigiosos certames brasileiros, foi criado em 1938, e é oferecido anualmente a escritores que tenham publicado obra nas categorias Poesia, Ensaio e Narrativa. Na categoria Ensaio o vencedor foi Vasco Mariz pelo livro Depois da Glória (Ensaios sobre personalidades e episódios controvertidos da história do Brasil e de Portugal), publicado pela Editora Civilização Brasileira, e na categoria Narrativa, Luiza Lobo pelo romance…

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O psicolirismo cotidiano de Rita Moutinho

Leo Barbosa | zonadapalavra Não há atividade que ponha o subconsciente mais à tona que o ato de fazer literatura. Se houver, talvez se estabeleça através dos sonhos. Então aqui se instaura a semelhança entre a literatura e a psicanálise: “Já que a literatura carrega nos seus flancos o não-consciente e já que a psicanálise traz uma teoria daquilo que escapa ao consciente, somos tentados a aproximá-las até confundi-las”, nas palavras do psicanalista Jean Bellemin-Noel. Afinal, ambas as ciências trabalham com a fala e tendem a revelar mais do que as linhas aparentam carregar. Podemos inferir isso da leitura de…