centenário

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Revista Continente indica Adoniran Barbosa – O Poeta da Cidade

Fonte: Revista Continente #117 Adoniran Barbosa – O Poeta da Cidade Francisco Rocha Fruto de uma dissertação de mestrado apresentada no Programa de Pós-Graduação em História Social da USP, o livro revela a obra de Adoniran Barbosa contextualizada na rápida e constante urbanização da São Paulo da década de 1950. As suas canções, segundo Rocha, constroem uma “ideia de urbano”, representações que narram o cotidiano dessa metrópole. Os capítulos se dividem numa sequência comum aos trabalhos acadêmicos, mantendo referências bibliográficas e citações. É interessante observar o registro em jornais de sambas famosos do compositor, tais como Trem das onze (1951)…

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Adoniran e Noel são homenageados com debate no encerramento do Salão de Ideias da Bienal

. (por Alexandre Fernandez) No encerramento do Salão de Ideias da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no dia 22 de agosto, Adoniran Barbosa e Noel Rosa foram homenageados com um debate por seus respectivos centenários de nascimento. A mesa reuniu Martinho da Vila, autor do samba enredo da Unidos de Vila Isabel para o carnaval de 2010, cujo tema foi Noel, e intérprete dos sambas do compositor na disco “Poeta da Cidade”, lançado há pouco; Francisco Rocha, historiador e autor de Adoniran Barbosa – O Poeta da Cidade, da Ateliê Editorial, e o jornalista Celso de Campos Jr,…

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Historiador discute relações entre Adoniran e sua grande musa, São Paulo

. O centenário de Adoniran Barbosa – que se comemora em 6 de agosto – é uma excelente ocasião para conhecer Adoniran Barbosa – O Poeta da Cidade, estudo inovador do historiador Francisco Rocha sobre as relações entre o compositor e radialista e sua grande musa, a capital paulista. Nas palavras do crítico Antonio Candido, Adoniran “inventou um certo jeito de ser paulistano”. Afirmou-se como intérprete, expressão e extensão de uma metrópole no momento em que ela passava por radicais transformações que acentuaram a desigualdade social. Com uma visada crítica, Adoniran modelou a sua visão de São Paulo com uma…

Escritor Rosário Fusco ainda não é compreendido apesar de seu centenário

O centenário do nascimento de Rosário Fusco se aproxima e os brasileiros ainda não o assimilaram. O absurdo do mundo, caos, personagens extravagantes e desajustados, contradições, marginalidade e surrealismo são marcas deste grande ficcionista do Modernismo, camuflado pelo realismo de sua época. Em entrevista à Folha, seu filho François revela que Rosário Fusco já dizia que seria entendido apenas décadas depois de morrer. Aos 17 anos Rosário Fusco iniciou um trabalho influenciado pelo movimento modernista de 22, a Revista Verde. A revista foi editada em Cataguases de 1927 a 1929 e teve colaboração de Mário de Andrade, Murilo Mendes e…

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Ilustrada conta breve história de Rosário Fusco

. Vanguardismo moldou talento precoce de Rosário Fusco (por Marco Rodrigo Almeida) Quando tiver idade para ler este livro, eu já morri. Quando tiver experiência para entendê-lo, já estará na fila para morrer. Assim escreveu o autor mineiro Rosário Fusco (1910-1977) ao filho François ao presenteá-lo com um exemplar de “O Dia do Juízo” (1961), último romance que publicou em vida. Às vésperas de completar cem anos de nascimento (em 19 de julho), Fusco, se fosse vivo, teria ainda poucos motivos para se sentir mais compreendido. Revelação precoce, o autor do surrealista “O Agressor” amargou no fim da vida um…