Entrevistas

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Os Cadernos Anatômicos de Leonardo Da Vinci

Antonio Gonçalves Filho | O Estado de S. Paulo | 4.3.2013 O físico vienense Fritjof Capra, conhecido pelo best-seller Ponto de Mutação, admite que não poderia ter avaliado os trabalhos científicos do gênio renascentista Leonardo Da Vinci (1452- 1519) sem a ajuda de colegas especializados em outras disciplinas. Ele faz a revelação logo no começo de seu livro A Alma de Leonardo Da Vinci, que a editora Cultrix colocou no mercado quase que simultaneamente ao lançamento de Os Cadernos Anatômicos de Leonardo da Vinci, coedição luxuosa da Ateliê Editorial e a Editora Unicamp que reproduz 215 gravuras anatômicas do pintor….

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Entrevista com Antônio Suárez Abreu, professor de linguística e língua portuguesa na UNESP

Portal IG 1- Consegui ler a introdução do seu livro e vi que o senhor defende a tese que argumentar não é vencer o outro. Poderia me explicar melhor? Geralmente, as pessoas leigas têm a falsa ideia de que argumentar é vencer o outro, pondo por terra suas ideias e opiniões.  Em termos retóricos, argumentar é fazer com que o outro tenha condições de ver o objeto da disputa de um ponto de vista diferente daquele a que está acostumado a ver e, ao final, tenha o desejo mudá-lo, concordando com quem argumenta.  Isso envolve, muitas vezes, mudanças de modelos…

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O Poeta Vingador

Em entrevista à H, Marcelino Freire revela que escreve para se vingar de si mesmo e de um mundo meloso e falso onde o amor é apenas uma ilusão Hélio Filho | H Magazine | 01/11/2012 O escritor pernambucano Marcelino Freire gostaria de ter o tempo de vida de uma mosca, apenas um dia, porque acredita que a vida é longa demais e a velhice é uma perda de tempo. O que poderia parecer melancolia é apenas indignação frente a um mundo onde, como diz o nome de seu mais novo livro, amar é crime – e principalmente significa correr…

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Ler, escrever e contar não basta

“É preciso ler o mundo” NíIson José Machado Fonte: Revista Kalunga | Edição 254 | Outubro 2012 . Entre a carreira de engenheiro, formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), e a de professor de matemática, na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Nílson José Machado ficou com a segunda opção. Abandonou o ITA, após três anos, doutorou-se em Filosofia da Educação, também pela USP, e passou a lecionar na instituição em 1972. A princípio, formou estudantes no Instituto de Matemática e Estatística e na década seguinte migrou para a Faculdade de Educação. Machado tem diversos livros…

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Poeta, o poema

Fonte: Hoje em Dia (MG) Clarissa Carvalhaes José Antônio Bicalho . “As coisas se transformaram, mas o homem continua vendo o mundo pela fresta de uma caverna” . Quando publicou o livro “Poeta Poente”, em 2010, Affonso Ávila estava triste. A morte recente da esposa com quem fora casado por décadas fez o poeta recolher-se em pranto e pessimismo, carregar-se de arrependimento e nostalgia. Dois anos se passaram e, ainda que a saudade permaneça, o escritor confessa: “Cansei de ser triste”. Desde então, passou a dedicar-se a “Égloga da maçã”, obra que acaba de lançar pela Ateliê editorial (80 páginas,…

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Lançamento de livro sobre Noel Rosa e entrevista com a autora

Fonte: Agenda Samba & Choro Julia Engler . Noel Rosa compôs quase trezentas canções entre seus 20 e 26 anos. Apenas seis anos de produção foram suficientes para que o jovem sambista estabelecesse um novo paradigma na história da canção popular brasileira. Por isso, setenta e cinco anos depois de sua prematura morte, Noel continua sendo um fecundo objeto de estudo para pesquisadores interessados em compreender a música popular brasileira. A pesquisadora e professora Mayra Pinto, lança Noel Rosa: O Humor na Canção (Ateliê Editorial/FAPESP) terça-feira, dia 8 de maio, das 18h30 às 21h30, na Livraria da Vila, Rua Fradique Coutinho,…

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Eduardo Miranda respira James Joyce em Dublin

Em entrevista ao Blog da Ateliê, o tradutor, músico e poeta falou da relação de “amor e ódio” entre Joyce e Dublin. Eduardo Miranda chegou à final do Concurso de Tradução Bloomsday 2011 e publicou sua tradução na revista eletrônica TUDA. Como foi seu primeiro “encontro” com a obra de James Joyce? Joyce me chegou primeiro através de Ulisses, ainda muito jovem – praticamente ilegível para mim na época. Depois fui cronologicamente retrocedendo: Retrato do Artista Quando Jovem, Dublinenses, e depois a poesia… mas foi em Dublin que tive a oportunidade de me envolver mais com a literatura e a cultura…

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Conheça este louco por Joyce e sua tradução vencedora do Concurso Bloomsday

Apresento-lhes Adriano Scandolara, com sua tradução do primeiro capítulo de Finnegans Wake. Ele encarou traduzir James Joyce e venceu o Concurso de Tradução Bloomsday! Veja o que ele disse em entrevista ao Blog: Como foi seu primeiro “encontro” com a obra de James Joyce? Foi ainda na graduação do curso de Letras. Lemos Dublinenses, e, como qualquer um, fiquei besta com o final de “Os Mortos”, toda aquela coisa da epifania e a descrição da cena. Coisa brutal mesmo. Aí foi a progressão natural de partir para O Retrato do Artista Quando Jovem e, depois, Ulisses. O mais chocante foi descobrir…