Autor: Editorial Ateliê

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Como entendemos o mundo: as emoções

As emoções e os sentidos das coisas Antônio Suárez Abreu* As emoções desempenham um papel importante em nossas vidas.  Às vezes, elas nos fazem desprezar a própria realidade dos fatos.  Se agíssemos apenas racionalmente, ninguém jogaria na Megassena, por exemplo, e ela iria à falência.  Afinal, a probabilidade de ganhar é de uma em 50 milhões.  Só por comparação, a probabilidade de você ser atingido por um raio é uma em 1.576.  A possibilidade de você ser canonizado é de uma em 20 milhões.  Ou seja, é mais fácil você ser morto por  um raio, ou ser canonizado, do que…

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Como entendemos o mundo: uma visão cognitivista

Como entendemos o mundo? Esta pergunta, sobre a interpretação que as pessoas têm do universo que as rodeia, sempre intrigou a todos. Neste texto de três partes, o Professor Antônio Suárez Abreu aborda o tema. Na primeira parte, fala sobre como nossas experiências interferem nesse entendimento. Antônio Suárez Abreu* “Só entendemos aquilo que já existe em nós.”Paulo Bonfim   O passado e o sentido das coisas   Com base no senso comum, as pessoas pensam que aquilo que veem no mundo preexiste ao entendimento.   Ledo engano.  Tudo aquilo que vemos e sentimos é resultado da maneira como nossas mentes são formatadas, em…

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Bibliofilia: amor pelos livros em forma e conteúdo

Por Renata de Albuquerque*   Está no dicionário. Bibliofilia é “amor aos livros, em especial aos belos e raros e de relevância histórica ou cultural”. É também a “ciência ou arte do bibliófilo”, pessoa que tem amor por livros ou que os coleciona. A diferença entre leitores e bibliófilos, entretanto, muitas vezes desaparece na prática. Quem lê por prazer ama os livros, não apenas o conteúdo deles, mas sua forma e sua estética. Um prazer que pode vir de novidades ou raridades; de lançamentos ou de uma conquista em um garimpo feito em sebos: aquela satisfação ímpar de encontrar, depois…

Macunaíma: edição artesanal para colecionadores

Macunaíma ganha projeto gráfico artesanal para colecionadores Por: Gustavo Piqueira*   O convite para trabalhar com Macunaíma partiu do Plínio Martins, na metade de 2016. Creio que ele achou que eu e Macunaíma formaríamos uma boa dupla… Ele disse para que eu tivesse total liberdade na concepção da edição. A princípio eu não fazia a menor ideia de por onde seguir.  Porém, como a obra de Mario de Andrade entrou em domínio público este ano e foram publicadas outras edições de Macunaíma — algumas delas, aliás, bem bacanas — me pareceu que o caminho de uma edição artesanal faria sentido…

XV Concurso “Fritz Teixeira de Salles” de Poesia recebe inscrições até 31/01/17

O XV Concurso “Fritz Teixeira de Salles” de Poesia, organizado pela Fundação Cultural Pascoal Andreta, tem inscrições abertas (e gratuitas) até o último dia de janeiro. Cada autor poderá concorrer com até dois poemas de tema livre, inéditos, e em língua portuguesa.Os melhores receberão premiação em dinheiro e terão seus textos publicados. Mais informações: http://fundacaopascoalandreta.com.br/CONCURSO-DE-POESIA.php

“Cicatriz” revela o corte como procedimento da escrita

Por: Renata de Albuquerque O quarto livro de poemas de Eduardo Guimarães traz para os leitores poemas reunidos entre 1995 e 2015. Os vinte anos que o poeta usou para concluir sua obra significaram, para ele, o processo de refinamento, em que ele reescreveu, editou, incluiu e excluiu poemas, em um processo que deixou marcas profundas no poeta e que podem ser percebidas no resultado final, não por acaso, chamado de Cicatriz. A seguir, ele fala sobre o livro recém-lançado:   O que o estimulou a trabalhar em Cicatriz? Quais foram suas inspirações para este livro? Eduardo Guimarães: Escrever poesia…

Novos Poemas reúne a produção de Carlos Vogt já postada na internet

Por: Renata de Albuquerque Novos Poemas, do poeta e linguista Carlos Vogt, reúne três pequenas coletâneas: “Bandeirolas”, “Bolinhos de Chuva” e “Dedo de Moça”. As duas primeiras não tinham aparecido em livro ainda, mas os poemas já haviam sido apresentados em canais da internet, como na página de poesia do autor: Cantografia. A terceira, por sua vez, foi publicada em 2011. A seguir, o autor fala sobre o recente lançamento: Quais foram suas principais motivações e influências para este Novos Poemas? Carlos Vogt: As influências permanecem como um dos substratos culturais e poéticos que foram se manifestando nos livros anteriores,…

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Por que leio histórias de amor?

A cliente Eliane Fernandes resolveu participar da Campanha #tempodeler. A seguir, ela compartilha com os leitores do Blog o que a motiva a ler e sua história – recente – de amor pelos livros. Eliane Fernandes* Posso dizer que eu leio histórias de amor porque não é difícil admirar e me apaixonar por descrições, situações, personagens e enredos escritos em obras como Iracema, de José de Alencar, por exemplo: “A alegria morava em sua alma. A filha dos sertões era feliz, como a andorinha que abandona o ninho de seus pais e emigra para fabricar novo ninho no país onde começa a…

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“Minha avó me incentivou a gostar de ler”

Por: Renata de Albuquerque Surpresa. Foi este o sentimento de Jardel Rodrigues Ferreira ao receber a notícia de que havia vencido o Concurso #tempodeler, promovido pela Ateliê Editorial, com o objetivo de dar dicas e ideias para que as pessoas consigam incluir o hábito da leitura em seu cotidiano. “Não imaginava que pudesse ganhar. Entrei no site da Ateliê cinco dias antes do prazo terminar, vi que o concurso estava acontecendo e resolvi me inscrever”, diz. Jardel, que tem 19 anos e mora em Martinópolis, interior de São Paulo, terminou recentemente o Ensino Médio e planeja cursar Letras. A paixão…