Leia nas férias

Quem ama livros, sempre aproveita o frio e o tempo mais livre das férias para colocar as leituras em dia. Mas julho está acabando. Para incentivar os leitores a continuarem a investir seu tempo nas leituras que dão prazer (não apenas as obrigatórias), A Ateliê Editorial está estendendo a campanha “Leia nas Férias”.

A proposta é dar opções de livros que podem ser lidos como um “combo”, seja porque tratam de assuntos correlatos, ou porque são dos mesmos autores. São muitos assuntos, para todos os gostos: língua portuguesa e semiótica, literatura realista, equilíbrio e natureza, arquitetura, design, arte, cinema, filosofia, sociologia, música, literatura grega, idade média, ficção e literatura portuguesa.   

Gostou? Então, veja alguns livros da seleção:

A Capa do Livro Brasileiro

Mesclando a análise da evolução das capas com a história do desenvolvimento do livro, dos editores e dos capistas, Ubiratan Machado oferece uma visão ampla e consistente da história do livro brasileiro do ponto de vista de suas capas. O autor costura a história das capas na trajetória das principais escolas literárias do período em tela, ressaltando as interações entre forma e conteúdo. 

Bibliomania

Marisa Midori Deaecto e Lincoln Secco, dois jovens eruditos que têm em comum a paixão pelo livro e pela história, falam dos livros como falamos de nossos amigos, de pessoas íntimas, numa escrita semelhante a um concerto de voz a serviço do tema, como só os verdadeiros escritores têm a ousadia de fazer.
Bibliomania é uma cooperação harmônica entre alguns atores do mundo editorial (autor, editor e designer) que veem o livro como uma terra de palavras, de acolhimento e de deleite.

A Lição Aproveitada – Modernismo e Cinema em Mário de Andrade

Lição Aproveitada

No vasto campo dos estudos de literatura comparada, o professor João Manuel dos Santos Cunha escolheu como tema o encontro de Mário de Andrade com o cinema. O autor seduz, “andradinamente”, com todas as informações hoje disponíveis sobre as relações do cinema com a literatura, o que faz deste livro leitura obrigatória tanto nos cursos de letras como nos cursos de cinema. Para os que fazem cinema, na teoria e na prática, ou para aqueles que apenas veem filmes, este livro nos desvenda prazerosamente a mágica inventora de uma obra-prima do Modernismo brasileiro, Amar, Verbo Intransitivo. De como Mário de Andrade “escreveu” um filme, ou “viu” um romance.

Paulinho da Viola e o Elogio do Amor

 Eliete Negreiros apresenta uma reflexão sobre a representação do amor na obra do compositor e sua inscrição no âmbito da tradição do pensamento e da lírica ocidental. Através das canções criadas e cantadas por ele, a autora revisita poetas e pensadores como Safo, Platão, Aristóteles, Montaigne, Freud, Walter Benjamin e Octavio Paz.

Literatura Grega: Irradiações

Conceitos gregos (ser, logos, dialética, ética, política) agitam o pensamento agora. Inquietações de tragedistas atenienses voltam ao palco em peças contemporâneas. Procedimentos narrativos de Homero são reelaborados na prosa de Guimarães Rosa. Do romance, o gênero sem limites, encontram-se prenúncios nas invenções literárias de Platão. Os gêneros gregos continuam a gerar.

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