Retrospectiva 2015: o que ler agora?
Por: Renata de Albuquerque
“Finalmente!”. Essa é a sensação da maior parte das pessoas quando chega o final do ano. Afinal, esse é um momento em que (quase) todo mundo faz uma pausa no trabalho e nos estudos, para recuperar as energias para o ano que vai começar.
E, para quem gosta de ler, a pergunta que fica é: o que ler agora? Durante o ano todo priorizamos as leituras “necessárias” e deixamos as “prazerosas” para depois. Ou são os livros técnicos, ou são os didáticos e paradidáticos que acabam tomando o espaço de poesia, romance, contos e biografias.
Então, para ajudar na escolha das “leituras de férias”, a Ateliê faz uma Retrospectiva dos seus principais lançamentos do ano:
Marcelino Freire
Estreia de Marcelino Freire como contista, neste ano o livro ganhou uma nova edição, em comemoração aos seus 15 anos de lançamento.
Antologia da Poesia Erótica Brasileira
Elaine Robert Moraes
Um dos maiores sucessos do ano, foi lançado durante a Flip e traz mais de 350 poemas escritos nos últimos quatro séculos por autores brasileiros.
Elias Lönnrot; tradução Álvaro Faleiros e José Bizerril
Pela primeira vez esta parte do poema épico finlandês foi traduzida para o português. A edição estava esgotada e, em 2015, a Ateliê reeditou o volume.
Fernando Pessoa
Esta edição de Mensagem traz ao leitor brasileiro, pela primeira vez, o texto rigorosamente estabelecido, segundo critérios da crítica textual, e atualizado, segundo o acordo ortográfico de 1990. A apresentação é de António Apolinário Lourenço.
Poesia É Criação: Uma Antologia
José de Almada Negreiros; Organização Fernando Cabral Martins e Sílvia Laureano Costa
Antologia que reúne poemas, crônicas, contos, diferentes prosas e até desenhos do multiartista português.
O Quarto Livro dos Fatos e Ditos Heroicos do Bom Pantagruel
François Rabelais; tradução Élide Valarini Oliver
Nesta tradução inédita, Élide Valarini Oliver desvenda dois trechos até então obscuros da obra clássica.
Décio Pignatari
O futebol visto pelos olhos do poeta concretista e a partir dos pés de craques como Ademir da Guia, Rivellino, Nilton Santos, Garrincha e Pelé.
A Voz que canta na Voz que Fala – Poética e Política na Trajetória de Gilberto Gil
Pedro Henrique Varoni de Carvalho
O autor trafega pela análise do discurso e aponta como Gilberto Gil trouxe o seu discurso poético-tropicalista ao Ministério da Cultura.