Mês: março 2013

|

Ilustrações de Sandro Botticelli na edição de luxo da Divina Comédia, de Dante Alighieri

Divina Comédia, de Dante Alighieri (1265-1321), é uma das obras-primas da literatura mundial. Além de trazer de volta a primorosa tradução do erudito italiano João Trentino Ziller – publicada originalmente em 1953, em Minas Gerais – a presente edição do poema, coeditada pela Ateliê Editorial e pela Editora da Unicamp, oferece algo inédito ao leitor brasileiro: as ilustrações de Sandro Botticelli, perdidas durante séculos e identificadas somente na década de 1980. Acesse o livro na loja virtual Tradução e notas João Trentino Ziller Apresentação João Adolfo Hansen Notas à Comédia de Botticelli Henrique Xavier Coedição Editora Unicamp Ilustrações Sandro Botticelli Veja abaixo…

|

Nuances do real

O Fotógrafo Boris Kossoy aborda os absurdos do cotidiano na Galeria Berenice Arvani Fonte: Revista Veja Figura indispensável para a compreensão da trajetória da nossa fotografia, Boriss Kossoy exibe quarenta imagens na Galeria Berenice Arvani até dia 19 de abril. Feitas sobretudo nos últimos três anos, embora a seleção tenha um ou outro exemplar clicado nas décadas de 70 e 90, as obras foram reunidas pelo curador Diógenes Moura sob o título Busca-me. “ Não existe trabalho artístico sem algo de autobiografia”, defende o paulistano Kossoy, professor da USP e um dos grandes historiadores do gênero no país. Assim, ele leva…

| | |

Nossos tesouros barrocos

Livro de renomado arquiteto faz viagem pelo patrimônio do barroco do Brasil do período colonial, incluindo as riquezas da cidade de Goiás, Pirenópolis, Pilar de Goiás e Jaraguá Rogério Borges | O Popular | 20.02.2013 Janelas feitas com malacacheta, um tipo de mineral transparente que substitui, com eficiência, os vidros. Adornos de madeira ricamente esculpidos que embelezam e dão uma marca muito particular a portais, altares, oratórios, móveis. Casas e edifícios feitos de taipa e adobe que resistem ao tempo e testemunham a história. O livro O Esplendor do Barroco Luso-Brasileiro, lançado recentemente pelo arquiteto e professor da USP Benedito…

| |

Literatura ou Psicanálise?

Renato Tardivo Contos do Divã, da psicanalista e escritora Sylvia Loeb, coloca (já a partir do título) a seguinte pergunta: psicanálise ou literatura? Com efeito, a questão é antiga e, mais de uma vez, foi discutida pelo próprio Freud. Em Estudos sobre a Histeria (1893-95), o pai da psicanálise afirma que seus casos clínicos guardavam mais semelhanças com as novelas do que com os relatos científicos. De modo ainda mais contundente, em uma carta de 1922 endereçada ao escritor Arthur Schnitzler e que não veio à luz enquanto o psicanalista era vivo, Freud confessa: “Penso que o evitei a partir…

| | | |

Os Cadernos Anatômicos de Leonardo Da Vinci

Antonio Gonçalves Filho | O Estado de S. Paulo | 4.3.2013 O físico vienense Fritjof Capra, conhecido pelo best-seller Ponto de Mutação, admite que não poderia ter avaliado os trabalhos científicos do gênio renascentista Leonardo Da Vinci (1452- 1519) sem a ajuda de colegas especializados em outras disciplinas. Ele faz a revelação logo no começo de seu livro A Alma de Leonardo Da Vinci, que a editora Cultrix colocou no mercado quase que simultaneamente ao lançamento de Os Cadernos Anatômicos de Leonardo da Vinci, coedição luxuosa da Ateliê Editorial e a Editora Unicamp que reproduz 215 gravuras anatômicas do pintor….

Queixa-se o poeta de sua cidade no seu aniversário e recebe ajuda dos seus poetas mortos

O Estado de S. Paulo | 25.01.2013 Somos todos vítimas da última chacina. Somos todos cúmplices do próximo disparo. Anchieta, do alto do pátio: “Ah terrível bombardada Da morte espantosa! Como vem guerreira E temerosa!” Uns, acordam para a notícia: a noite em dados urgentes. Números frios, outrora vida, agora, nus, indiferentes Maneco grita do largo: Cavaleiro das armas escuras, Onde vais pelas trevas impuras Com a espada sanguenta na mão? E a noite segue calma Para quem se esconde, segue jorrando sangue para quem não há onde. Mário prevê noite e dia: dentro de muros sem pulos Mais uma…

|

Entrevista com Antônio Suárez Abreu, professor de linguística e língua portuguesa na UNESP

Portal IG 1- Consegui ler a introdução do seu livro e vi que o senhor defende a tese que argumentar não é vencer o outro. Poderia me explicar melhor? Geralmente, as pessoas leigas têm a falsa ideia de que argumentar é vencer o outro, pondo por terra suas ideias e opiniões.  Em termos retóricos, argumentar é fazer com que o outro tenha condições de ver o objeto da disputa de um ponto de vista diferente daquele a que está acostumado a ver e, ao final, tenha o desejo mudá-lo, concordando com quem argumenta.  Isso envolve, muitas vezes, mudanças de modelos…