A Arte Invisível

Fonte: http://designices.com/a-arte-invisivel

por Rogério Fratin | @rfratin

Capa do livro A Arte Invisível, de Plínio Martins Filho

Não é um palito de fósforo gigante, não. O livro é pequenino mesmo, literalmente é de bolso e tem capa dura. Mas o conteúdo do livro tem qualidade, bem grande por sinal. A ideia do livro é mostrar os elementos “invisíveis” na criação de um livro, como uma boa escolha de tipografia, elementos da capa, tamanhos, proporções, erros cometidos, integração interdisciplinar do designer com os outros envolvidos na produção do livro, tudo citado por “gente com opiniões de peso”, como Jan Tschichold, David Carson, Wolfgang Weingart, Robert Bringhurst, o próprio autor Plinio Martins Filho, entre outros. Só fera :D

As reflexões são curtas e praticamente pode-se ler essa publicação de forma não-linear. Inclusive é um bom livro pra ter ao lado da mesa do trabalho. Entre uma demanda, emails respondidos, cobranças de prazo e alterações nos layouts, ele se torna um bom companheiro, já que não leva nem 40 segundos pra vocé ler cada uma das 164 páginas. É aquele empurrãozinho que te dá forças pra continuar.

Alguns exemplos:

“A chave para uma boa tipografia é sempre deixar que as palavras ditem o design” –Humphrey Stone

“Um axioma da produção de livros é… que, se se deixar que alguma coisa comece errado, há muita probabilidade de que saia errado. Grande parte do trabalho do designer é explicar suas exigências a estranhos distantes” – Hugh Williamson

“Se um texto pede algum tipo de Renascença, também exige uma tipografia da Renascença. Isso geralmente significa proporções de página e margens da Renascença, e ausência de negrito” – Robert Bringhurst

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